Lipedema: como recuperar a qualidade de vida e a autoestima?
Chegaram as férias, hora de viajar e curtir a praia com a família e os amigos. No entanto, vestir um biquíni pode ser uma experiência dolorosa. Olhando no espelho, você tenta disfarçar as pernas com base, procura um ângulo que não mostre os furinhos, mas acaba desistindo e opta por um maiô e uma canga, que não tira por nada, nem para tomar sol, nem para entrar no mar. Sempre achou que tinha celulite demais, mesmo com o peso em dia, e isso sempre afetou sua autoestima. Na verdade, muitas mulheres sofrem com lipedema, uma condição frequentemente confundida com celulite, capaz de levar à frustração e à insegurança.
Dores nas pernas, inchaço, celulite, pernas pesadas e vergonha de usar shorts e
Antes do tratamento
Depois do tratamento
saias são sinais do temido lipedema. O lipedema é uma doença vascular crônica e inflamatória, de origem hormonal, que acomete principalmente as mulheres, caracterizada pelo acúmulo de gordura e inchaço localizado nas pernas e braços, além de dores nas áreas afetadas.
Existem vários graus e tipos de lipedema. Muitas pessoas não imaginam que esses sintomas podem ser decorrentes do lipedema, vivendo anos sem um diagnóstico adequado e tentando, sem sucesso, tratar a "celulite" com métodos convencionais.
O lipedema não tem cura, mas é possível reduzir o desconforto e evitar sua progressão através de tratamentos individualizados. Esses tratamentos incluem dieta anti-inflamatória, drenagem linfática e tratamentos estéticos personalizados para cada caso.
Kelly Marazzo, esteticista, terapeuta e diretora do SPA Pele & Pelo, recebe diariamente mulheres com histórias de vida semelhantes. Por isso, criou protocolos personalizados para tratar o lipedema, ajudando-as a recuperarem a autoestima, a qualidade de vida e a viverem sem dores. “Meu foco é tratar não só a parte estética, mas também mostrar que elas não estão sozinhas. Somos muitas, e estou aqui para auxiliá-las com todo o cuidado, atenção e amor que merecem. Viver com lipedema não é fácil, são momentos de dores físicas e emocionais que precisamos trabalhar”, revela Kelly, especialista no assunto.
Ao chegar no SPA, Kelly realiza uma avaliação personalizada para verificar o grau e tipo de lipedema da cliente e, a partir disso, criar um tratamento exclusivo. “Meu objetivo é que, já na primeira sessão, a cliente se olhe no espelho e veja a mulher linda e especial que é, sem julgamentos, sem dores, com qualidade de vida recuperada e corpo e mente saudáveis”, explica Kelly.
O lipedema é frequentemente confundido com celulite, o que dificulta seu diagnóstico. Muitas mulheres passam a vida inteira sofrendo e tentando, por conta própria, eliminar essa condição. “Sem o tratamento correto, é impossível lidar com o lipedema. Estudos e artigos científicos, como os publicados no International Journal of Obesity e na European Journal of Plastic Surgery, ressaltam a importância de diagnósticos precisos e tratamentos adequados para melhorar a qualidade de vida em pacientes com lipedema. Por isso, é crucial aumentar a conscientização, ajudando mais mulheres a reconhecerem os sinais e buscarem o tratamento adequado”, comenta Kelly.
CONGRESSO DÁ VISIBILIDADE AOS SERVIÇOS CLÍNICOS NAS FARMÁCIAS Mais de 6,5 mil farmácias brasileiras já dispõem de programas de assistência clínica, nos moldes de países como Canadá, Estados Unidos e Reino Unido. Mas apesar da crescente adesão de pacientes e do avanço nas resoluções que regulamentam a atividade, o setor encara desafios culturais, tecnológicos e legais para alavancar a operação. Com base nesse contexto, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) promove a quinta edição do Congresso de Salas Clínicas. Em formato virtual, o evento acontecerá nas tardes de segunda e terça-feira, dias 22 e 23 de julho, entre 14 e 17h. “Conseguimos congregar especialistas e formadores de opinião vinculados a todo o ecossistema de saúde. Essa integração com atores como hospitais e provedores de tecnologia é fundamental para democratizar o acesso à assistência farmacêutica e mudar a realidade de adesão a tratamentos no país”, observa Sergio Mena Barreto, CEO da e
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