Brasil assumirá representação de Peru e Argentina na Venezuela após expulsão de diplomatas por Caracas
O governo de Maduro rompeu relações diplomáticas depois países reconheceram o opositor Edmundo González como presidente eleito da Venezuela
O governo brasileiro assumirá a representação dos interesses dos cidadãos argentinos e peruanos na Venezuela, a pedido desses países, depois da expulsão dos diplomatas dessas duas nações de Caracas pelo governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o pedido da Argentina já foi oficializado e aceito. Em relação ao Peru, falta apenas a formalização.
Com a decisão, o Brasil assumirá a administração e o cuidado com imóveis e arquivos das duas representações diplomáticas, a partir da retirada dos diplomatas, que deve acontecer nesta quinta-feira. Eventualmente intermediará questões dos dois governos e dos seus cidadãos em relação ao governo da Venezuela.
O governo de Maduro rompeu relações diplomáticas com o Peru depois que o governo peruano reconheceu o opositor Edmundo González como presidente eleito da Venezuela. No caso da Argentina e de outros cinco países -- Chile, Costa Rica, Panamá, República Dominicana e Uruguai -- houve a expulsão dos diplomatas mas não o rompimento das relações, em uma situação atípica na diplomacia. O país mantém relações diplomáticas, mas sem representação própria.
A situação tem uma peculiaridade no caso da Argentina, já que seis opositores venezuelanos estão refugiados na embaixada do país e devem ser mantidos no local mas sem a presença dos diplomatas.
Depois de várias ameaças, havia o temor de uma invasão do local por grupos chavistas. A preocupação foi passada ao assessor especial da Presidência do Brasil, Celso Amorim, pela chancelar da Argentina, Diana Mondiño.
De acordo com uma fonte próxima a Amorim, o assunto foi levado a Maduro no encontro entre ambos, na última segunda-feira, e o presidente venezuelano se comprometeu a reforçar a segurança da embaixada.
CONGRESSO DÁ VISIBILIDADE AOS SERVIÇOS CLÍNICOS NAS FARMÁCIAS Mais de 6,5 mil farmácias brasileiras já dispõem de programas de assistência clínica, nos moldes de países como Canadá, Estados Unidos e Reino Unido. Mas apesar da crescente adesão de pacientes e do avanço nas resoluções que regulamentam a atividade, o setor encara desafios culturais, tecnológicos e legais para alavancar a operação. Com base nesse contexto, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) promove a quinta edição do Congresso de Salas Clínicas. Em formato virtual, o evento acontecerá nas tardes de segunda e terça-feira, dias 22 e 23 de julho, entre 14 e 17h. “Conseguimos congregar especialistas e formadores de opinião vinculados a todo o ecossistema de saúde. Essa integração com atores como hospitais e provedores de tecnologia é fundamental para democratizar o acesso à assistência farmacêutica e mudar a realidade de adesão a tratamentos no país”, observa Sergio Mena Barreto, CEO da e
Comentários