É normal a criança ter amigos imaginários?
Neste dia do amigo, hospital pediátrico esclarece as principais dúvidas sobre a prática e reforça quando os pais devem ficar em alerta
Curitiba, 17 de julho de 2024 – Ter amigos imaginários é uma experiência frequentemente associada à infância. Muitas crianças criam personagens fictícios com quem conversam, brincam e compartilham suas vivências. Esse ato faz parte do processo de desenvolvimento, quando os pequenos estão explorando a imaginação e tentando compreender o mundo ao seu redor.
Por isso neste Dia do Amigo, lembrado em 20 de julho, o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país, esclarece as principais dúvidas sobre a prática e reforça quando os pais devem ficar em alerta.
Como lidar com os amigos imaginários?
Segundo a psicóloga Rita Lous, os amigos imaginários são uma forma criativa e saudável de encarar as descobertas durante a fase de crescimento. “Isso estimula a capacidade de criar narrativas, resolver problemas de forma inovadora e explorar diferentes possibilidades”, afirma a profissional, que também é gerente do Setor de Voluntariado do Hospital Pequeno Príncipe.
É importante que os pais e cuidadores lidem com essa situação de maneira natural e compreendam a presença desses amigos com empatia e sensibilidade. Conversar abertamente sobre o assunto fortalece o vínculo entre a família e promove um ambiente de acolhimento. Entretanto, é preciso encontrar um equilíbrio entre a valorização da imaginação para não incentivar excessivamente a interação apenas com o mundo de fantasia.
Com que idade surgem os amigos imaginários?
Costumam surgir a partir dos 3 anos, quando os pequenos começam a ter algum domínio da linguagem oral. A criação desses personagens pode ser uma resposta a uma série de fatores, como a necessidade de companhia, expressão dos sentimentos ou exploração da criatividade.
Além disso, os amigos imaginários podem auxiliar as crianças a lidar com desafios. “Por meio dessa relação, a capacidade de criar e interagir com figuras imaginárias é capaz de prepará-las para enfrentar situações sociais complexas”, diz a psicóloga.
Conforme o crescimento e amadurecimento da criança, é comum que os amigos imaginários desapareçam. Afinal, os pequenos encontram outras formas de expressar sua imaginação e expandem sua conexão com o mundo ao redor.
Sinais de alerta
Mas atenção! É necessário que os pais e cuidadores fiquem alerta às mudanças bruscas do comportamento infantil, como:
afastamento e isolamento social;
falta de interesse em outras formas de diversão;
dificuldades de relacionamento ou comunicação.
Por isso, os responsáveis devem conversar com as crianças sobre os amigos imaginários. As respostas irão auxiliar na compreensão e validação dos alertas. “Nessas situações, psicólogos e outros profissionais de saúde podem ajudar os pequenos, com o apoio dos pais, a explorar o significado dos companheiros invisíveis e desenvolver estratégias para lidar com questões subjacentes”, finaliza Rita.
Sobre o Pequeno Príncipe
Com sede em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital exclusivamente pediátrico do país, é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que oferece assistência hospitalar há mais de 100 anos para crianças e adolescentes de todo o país. Disponibiliza consultas e é referência nacional em tratamentos de média e alta complexidade, como transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea. Com 369 leitos, incluído 76 em UTIs (Geral, Cirúrgica, Neonatal e de Cardiologia), atende em 47 especialidades e áreas da pediatria que contemplam diagnóstico e tratamento, com equipes multiprofissionais. Promove 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS) e, em 2023, realizou mais de 227 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil cirurgias e 307 transplantes. Também no ano passado, pela terceira vez consecutiva, a instituição figurou como o melhor hospital exclusivamente pediátrico da América Latina, em um ranking anual elaborado pela revista norte-americana Newsweek.
CONGRESSO DÁ VISIBILIDADE AOS SERVIÇOS CLÍNICOS NAS FARMÁCIAS Mais de 6,5 mil farmácias brasileiras já dispõem de programas de assistência clínica, nos moldes de países como Canadá, Estados Unidos e Reino Unido. Mas apesar da crescente adesão de pacientes e do avanço nas resoluções que regulamentam a atividade, o setor encara desafios culturais, tecnológicos e legais para alavancar a operação. Com base nesse contexto, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) promove a quinta edição do Congresso de Salas Clínicas. Em formato virtual, o evento acontecerá nas tardes de segunda e terça-feira, dias 22 e 23 de julho, entre 14 e 17h. “Conseguimos congregar especialistas e formadores de opinião vinculados a todo o ecossistema de saúde. Essa integração com atores como hospitais e provedores de tecnologia é fundamental para democratizar o acesso à assistência farmacêutica e mudar a realidade de adesão a tratamentos no país”, observa Sergio Mena Barreto, CEO da e
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