Primavera com 'cara de verão' começa com onda de calor e alerta de inundação no RS
Alerta para risco de chuvas foi emitido pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul
A primavera começou neste domingo, 22, com expectativa de ondas de calor intensas nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. Na primeira semana da estação, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê altas temperaturas em todo o País. No Rio Grande do Sul, uma frente fria se aproxima e pode provocar chuvas fortes em todo o Estado.
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O alerta do Inmet é para 'Perigo Potencial' relacionado ao calor, que deve atingir 11 estados, do Amazonas ao Rio Grande do Sul. É esperado que a temperatura fique 5ºC acima da média até terça-feira, 24.
A estação será influenciada pelo fenômeno La Niña, e algumas regiões do país continuam sendo afetadas pela seca.
Sul
No Rio Grande do Sul, a Defesa Civil emitiu um alerta, neste domingo, 22, para risco de inundação. Partes do Estado podem ter chuva de até 300 milímetros, e em quatro dias, pode chover o equivalente ao volume de dois meses somado.
Os 300 milímetros de chuva correspondem aos meses de junho e julho, juntos. Historicamente, estes são os meses em que mais chove em Porto Alegre. A situação mais preocupante se refere às regiões de Campanha, Sul, Litoral Sul e Costa Doce.
Além da chuva, os ventos também serão fortes no Sul, podendo chegar a 80km/h. Os temporais também terão raios e há possibilidade de granizo.
A elevação nos níveis dos mananciais alcança as bacias hidrográficas da metade sul, incluindo Butuí-Icamaquã, Ibicuí, Quaraí, Santa Maria, Negro, Vacacaí-Vacacaí Mirim, Baixo Jacuí, Camaquã, Mirim-São Gonçalo e Litoral Médio.
Primavera ou verão?
A primavera deve ter temperaturas acima da média histórica no Brasil. O Inmet divulgou o Prognóstico Climático para a Primavera de 2024, informando que a estação será marcada por calor extremo, influenciada pelo fenômeno La Niña. Esses efeitos podem causar impactos na saúde pública e na agricultura.
O calor excessivo deve ser recorrente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, com ar seco e chuvas irregulares, que agravam as altas temperaturas. O maior risco de ondas de calor acontece entre outubro e dezembro.
As chuvas começam a voltar a partir de outubro, mas não serão suficientes para impedir a seca em algumas regiões do País. Isso irá afetar diretamente a agricultura de soja e milho. O Inmet alerta que a primavera será um período crítico para monitoramento, visto que as altas temperaturas podem acentuar a evaporação do solo, prejudicando as plantações.
Norte e Nordeste
Na Região Norte, especialmente no sul da Amazônia, a combinação de calor intenso e baixa umidade pode trazer um aumento na incidência de queimadas e incêndios florestais, com outubro sendo o mês mais crítico.
A previsão é de menos chuvas do que o esperado neste período, e a região fica ainda mais suscetível ao fogo. Por outro lado, áreas no sudoeste do Amazonas e Acre podem ter chuvas dentro ou acima da média. O calor prolongado, no entanto, é um problema.
O Nordeste também terá muito calor durante a Primavera. No interior e oeste da região, as temperaturas devem passar da média histórica. O território também deve ficar mais seco, com alto risco de ondas de calor nos estados do Piauí e Maranhão.
O sudeste da Bahia será uma exceção, com chance de registrar chuvas mais próximas da média, o que deve amenizar a situação no local.
CONGRESSO DÁ VISIBILIDADE AOS SERVIÇOS CLÍNICOS NAS FARMÁCIAS Mais de 6,5 mil farmácias brasileiras já dispõem de programas de assistência clínica, nos moldes de países como Canadá, Estados Unidos e Reino Unido. Mas apesar da crescente adesão de pacientes e do avanço nas resoluções que regulamentam a atividade, o setor encara desafios culturais, tecnológicos e legais para alavancar a operação. Com base nesse contexto, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) promove a quinta edição do Congresso de Salas Clínicas. Em formato virtual, o evento acontecerá nas tardes de segunda e terça-feira, dias 22 e 23 de julho, entre 14 e 17h. “Conseguimos congregar especialistas e formadores de opinião vinculados a todo o ecossistema de saúde. Essa integração com atores como hospitais e provedores de tecnologia é fundamental para democratizar o acesso à assistência farmacêutica e mudar a realidade de adesão a tratamentos no país”, observa Sergio Mena Barreto, CEO da e
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