Febre maculosa: conheça os sintomas e como evitar a exposição
Publicada em 15/06/2023 às 10:59
A Febre Maculosa Brasileira é doença endêmica em regiões do Estado de São Paulo. Campinas e Jundiaí estão inseridas nas áreas de ocorrência do carrapato-estrela, vetor de transmissão da bactéria do gênero Rickettsia, causadora dos sintomas. Desde o dia 8 de junho, Campinas registra surto da doença, com três mortes confirmadas e uma em investigação. Para evitar novos casos, a orientação à população sobre os riscos de contaminação e os sintomas para a busca de atendimento médico é medida essencial.
De acordo com os órgãos de Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) e Vigilância Epidemiológica (VE), da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Jundiaí não registra notificações de casos suspeitos para a doença com contaminação na cidade neste ano. Porém, um óbito foi registrado após contaminação em Campinas. “As pessoas que circularam em áreas verdes em Campinas, em modo especial na Fazenda Santa Margarida, entre os dias 27 de maio a 11 de junho e apresentarem febre e dor pelo corpo, dor de cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo devem procurar o atendimento médico imediatamente e informar que esteve na área em que existe surto da doença”, comenta a coordenadora da VE, Maria do Carmo Possidente.
O período de incubação da Febre Maculosa é de 2 a 14 dias. Portanto, é importante considerar exposições ocorridas nos últimos 15 dias antecedentes ao início de sintomas.
Carrapato capturado em armadilha
Carrapatos contaminados são os vetores transmissores da febre maculosa em humanos
A febre maculosa também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril de gravidade variável, com elevada taxa de letalidade. Causada por uma bactéria do gênero Rickettsia é transmitida pela picada do carrapato. Entre junho e novembro, a infestação ambiental por ninfas de carrapato estrela é alta (o ciclo de vida do carrapato inclui as seguintes fases: ovo – larva – ninfa e adulto).
Prevenção
As equipes das unidades da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP) realizam o manejo permanente em áreas públicas onde há circulação de animais hospedeiros de carrapatos (capivaras, bois e cavalos) e é intensificado no período de inverno e seca, quando há maior risco de parasitismo, em decorrência da maior presença das formas imaturas desses artrópodes.
Os espaços também recebem placas de alerta sobre a ocorrência de carrapatos, exigindo a maior atenção da população. Além disso, periodicamente, a equipe da Visam acompanha o nível de infestação por carrapatos nessas áreas.
Segundo a biomédica da VISAM, Ana Lúcia de Castro, embora a febre maculosa seja grave e com alta letalidade, é possível prevenir significativamente o risco de contrair a doença. “Caso a pessoa circule em área onde há ocorrência de carrapato, é essencial que faça a verificação do corpo a cada duas horas, use roupas claras com manga longa, calça comprida e calçado fechado. Os carrapatos estão onde há circulação de animais silvestres”, completa.
Assessoria de Imprensa
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