Com orçamento reduzido, a Rede Socioassistencial é reestruturada para garantir qualidade no atendimento Publicada em 22/01/2025 às 11:37 Nesta terça-feira (21), o Prefeito Gustavo Martinelli e o vice-prefeito Ricardo Benassi conduziram mais uma reunião de Plataformas com os gestores municipais, na Sala de Situação do Paço Municipal. O principal tema do encontro foi a reestruturação da rede socioassistencial da cidade, com o objetivo de otimizar os recursos disponíveis e aprimorar os serviços oferecidos à população. “Estamos readequando todas as pastas e iniciando um novo planejamento para garantir maior eficiência na gestão dos recursos, impactando diretamente na qualidade do atendimento ao cidadão. O desenvolvimento de políticas socioassistenciais é essencial para promover inclusão social e abordar questões relacionadas à segurança pública, saúde, educação, empregabilidade, cultura e desenvolvimento social”, destacou o Prefeito Gustavo Martinelli. Diante de um orçamento reduzido para R$ 7,2 milhões, a Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) apresentou um plano de reestruturação que inclui medidas estratégicas para melhorar o atendimento. Entre as ações previstas estão: a estruturação da Rede de Atendimento a Emergências Climáticas e Calamidades Públicas, a criação de um abrigo emergencial fixo, a redução de 50% na fila do Cadastro Único, a definição de novas diretrizes para o acolhimento de pessoas em situação de rua e a ampliação da Divisão de Inclusão Produtiva. De acordo com a gestora da UGADS, Luciane Mosca, o principal desafio é manter a oferta de serviços com recursos limitados. “A assistência social envolve uma ampla rede de atendimentos, como acolhimento a idosos, mulheres, crianças e adolescentes. O alto custo desses serviços, aliado ao déficit orçamentário, nos levou a buscar soluções inovadoras, redefinir fluxos e protocolos e fortalecer parcerias com outras unidades para assegurar acolhimento, prevenção e acesso às seguridades sociais”, explicou. Atualmente, a UGADS oferece uma série de serviços para atender pessoas em situação de rua, como o Centro POP, a Casa de Passagem, abrigos e uma república, beneficiando cerca de 340 pessoas fixas na cidade. Em períodos sazonais, esse número pode chegar a 1.000. Segundo a UGADS, muitas pessoas são atraídas para Jundiaí pelas doações espontâneas da população, que somam entre R$ 2.000,00 e R$ 3.000,00 mensais. O projeto de reestruturação da rede socioassistencial prevê três fases. A primeira, já em andamento, foca na reorganização dos serviços e redefinição de protocolos. A segunda envolve campanhas de conscientização sobre doações espontâneas, informando sobre os serviços existentes e as formas de acesso. Também está prevista a implementação de uma moeda social para incentivar uma Jundiaí solidária e consciente. Na terceira fase, o foco será na Inclusão Produtiva, com ações de capacitação profissional e intermediação de mão de obra, em parceria com empresas privadas e o Poder Público, para facilitar a inserção de pessoas em situação de vulnerabilidade no mercado de trabalho. Assessoria de Imprensa Foto: Fotógrafo PMJ

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