VISAM reforça cuidados com as plantas para evitar a dengue Publicada em 11/06/2024 às 15:18 A luta contra a dengue em Jundiaí continua com ações de enfrentamento e combate ao Aedes aegypti, responsável também pela transmissão da zika e da chikungunya. Os pratos de vasos e as plantas aquáticas seguem sendo os principais criadouros do mosquito. A Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) — órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) — volta a alertar sobre a importância da adoção, de maneira permanente, de medidas preventivas. “As plantas trazem beleza aos ambientes, mas é indispensável que a população fique atenta para não ter um criadouro do Aedes em casa. Em todas as vistorias, ainda encontramos vasos com água parada; espécies de plantas como bromélias, acumulando água entre as folhas; e larvas em recipientes de plantas aquáticas. É fundamental lembrar que, se o mosquito não nasce, não temos a dengue, que é uma doença grave e que pode levar ao óbito”, ressalta a gerente da VISAM, biomédica Ana Lúcia de Castro Silva. Plantas como as bromélias precisam ser verificadas. A água pode fica acumulada nas folhas A recomendação é, além de retirar os pratos das plantas, evitar ter plantas aquáticas e, no caso das bromélias, tirar a água acumulada nas folhas. “No caso das aquáticas, alertamos que elas precisam ser plantadas em terra. Mantê-las é um risco grande para a vida das pessoas. O mosquito utilizará essa água, esse recipiente para botar seus ovos. O Brasil está com mais de 3,4 mil mortes por dengue. A arma é a prevenção. Mesmo durante as temperaturas mais amenas, precisamos estar atentos e eliminar quaisquer objetos que possam servir de criadouro para o Aedes. O cenário ainda é preocupante e, por mais que estejamos agindo, se cada um não fizer a sua parte, os casos seguirão aumentando”, acrescenta Ana Lúcia. Plantas na água são um risco Em todas as vistorias, pratos são encontrados com água parada Cenário Último Boletim de Arboviroses aponta que o Município acumula 20.367 casos de dengue, sendo 19.819 autóctones, 180 importados e 368 estão em investigação para determinação de local de transmissão. Nove óbitos foram registrados até o momento. O Tamoio é o bairro com o maior número de ocorrências: 1.361 casos. Na sequência aparecem o Jardim Santa Gertrudes (1.172 casos), Jardim do Lago (1.071), Ivoturucaia (993), Vila Rami (716) e Agapeama (707 casos). A cidade tem um caso importado de chikungunya. Jundiaí segue em situação de emergência e, diariamente, a partir da Sala de Situação da Saúde — montada em dezembro — a situação é monitorada diariamente para a adoção de medidas antecipadas. No link https://jundiai.sp.gov.br/boletimarboviroses/, a população pode acompanhar os dados sobre as arboviroses. Assessoria de Imprensa Foto: Fotógrafos PMJ

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