Bloco em SP tem estrutura reduzida, mas clima de 'vida normal' contagia foliões
Saia da Chita reuniu cerca de 500 foliões por volta do meio-dia; participantes contavam com quatro banheiros químicos, que não atendiam totalmente a demanda
João Ker
Foliões se divertem com o desfile do bloco Saia de Chita, no bairro da Pompeia, na zona oeste de São Paulo
Foto: Felipe Rau
Sob o sol ameno desta quinta-feira de Tiradentes, o Saia de Chita partiu às 8h da Praça Rio dos Campos, na Pompéia, Zona Oeste de São Paulo, para rodar pelas ruas do entorno. Cerca de 500 foliões já se juntavam ao trajeto por volta do meio-dia, entre moradores do bairro, casais e famílias com crianças.
"Para o nível de carnaval que estou acostumada em São Paulo, estou achando light. Mas uma hora vai pegar no tranco", comenta a estilista Carolina Gold, de 45 anos.
Apesar da falta de apoio oficial da Prefeitura, o evento contava com pelo menos quatro banheiros químicos. Ainda assim, eles não eram suficientes para atender a demanda dos foliões, alguns preferindo usar as árvores e os becos do entorno.
"A quantidade de banheiros poderia ser maior, mas prefiro blocos assim menores e menos cheios", conta a figurinista Kika Novaes, de 38 anos, que chegou vestindo um sutiã de máscaras faciais feito por ela mesma.
Com a trégua do frio, muitas famílias aproveitaram para curtir o dia de sol levando as crianças para a praça. Ao fundo, a banda do Saia de Chita tocava sucessos de nomes da nova MPB, como Duda Beat, Marina Sena, Luedji Luna e Johnny Hooker.
"É o primeiro carnaval dela, e estou achando ótimo porque a pandemia trouxe muita solidão, né? Aqui ela tá convivendo com uma diversidade de pessoas que não veria em casa", conta a vendedora Amanda Cruz, de 31 anos, que trouxe a filha Tereza, de 6, para seu primeiro carnaval.
A falta de apoio do poder municipal podia ser sentida, além da falta de banheiros químicos, na confusão do trânsito na região, mas nada que chegasse a atrapalhar o fluxo de carros, já que as vias estavam liberadas. No chão, os catadores juntavam as latas espalhadas, deixando pra trás algumas garrafas de plástico e pedaços de papel.
Moradoras do bairro há mais de sete décadas, Noeli Cassino, de 70 anos, e Rosely Orsi, de 72, acham que esse é o principal problema da folia informal. "Deveria ter mais estrutura. Mas como moradoras, é uma alegria ter esse divertimento. Mesmo que a gente fique mais afastada por causa do vírus", conta Rosely.
De acordo com os organizadores do bloco foram distribuídos panfletos pela vizinhança na sexta-feira avisando que o bloco sairia neste sábado.
O programador Rafael Moreira, de 34 anos, fez uma pausa no plantão de feriado para acompanhar a namorada no bloco. "Não tenho do que reclamar. Pra mim, tá tão bom quanto um pré carnaval."
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