Bolsonaro destaca decisão alemã de suspender lockdown
Presidente distorceu as palavras da chanceler da Alemanha e disse que a medida restritiva é mais grave para a economia
O presidente Jair Bolsonaro comentou a decisão da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, de suspender a adoção do lockdown no país. Bolsonaro parafraseia a decisão de Merkel, afirmando que a medida restritiva é muito mais grave para a economia. Segundo Bolsonaro, "Angela Merkel - ia ter o lockdown rigoroso lá - e ela cancelou e pediu desculpas. Ela falou lá, segundo a imprensa, que os efeitos de fechar tudo é muito mais grave que os efeitos do vírus. Palavras dela".
Apesar do que disse Bolsonaro, não foi o que a chanceler afirmou. Conforme relato da rede alemã Deutsche Welle de rádio e TV, a suspensão das medidas restritivas acontece em razão do curto período para implementação. "A ideia foi um erro. Havia boas razões para optar por ela, mas ela não pode ser implementada suficientemente bem nesse curto período de tempo", disse Merkel segundo a rede. "Esse erro é somente meu", ressaltou. "Lamento profundamente e peço desculpas a todos os cidadãos".
Vacina
Mantendo a promessa que fez em rede nacional na terça-feira (23) para produção de imunizante, Bolsonaro afirmou que, "nos próximos três meses, a gente vai começar a produzir vacina". Segundo o mandatário, "o governo está funcionando, mas isso não aparece. Só aparece um assunto aí", em referência à covid-19.
Nota à imprensa Publicada em 18/12/2020 às 16:14 A Prefeitura de Jundiaí informa que, nesta sexta-feira (18), foram contabilizados dois óbitos de residentes na cidade causados pelo Novo Coronavírus: Mulher, 77 anos, portadora de doença cardiovascular e pneumopatia crônicas. Foi internada em 15/12 no Hospital São Vicente (HSVP) e faleceu em 17/12, já positivo para coronavírus; Homem, 66 anos, portador de hipertensão, diabetes e doença neurológica. Foi internado no HSVP no dia 17/12 e faleceu no mesmo dia, já positivo para coronavírus. Até o momento, a cidade registra 458 óbitos positivos para COVID-19 desde o início da pandemia. Assessoria de Imprensa
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