Centro Universitário Facens produz nova EPI para intubação de pacientes em estado grave de infecção por Covid-19
A caixa de intubação já está sendo utilizada em hospitais no exterior e agora é acessível para profissionais de saúde no Brasil

Facens, Centro Universitário de Sorocaba, iniciou nesta semana a produção de uma EPI (Equipamento de Proteção Individual) pioneira para a área hospitalar. Trata-se de uma caixa de intubação, colocada em cima da cabeça de pacientes (sem tocá-los), por onde o médico insere as mãos e realiza a intubação, enquanto se mantém protegido das secreções comumente expelidas durante esse tipo de procedimento. A proteção é essencial para tratamento de pacientes infectados pelo Covid-19, devido ao alto nível de contágio que o vírus apresenta.

O novo instrumento deve ser sempre utilizado em conjunto com as demais EPIs, como máscara, luva e escudo facial. Durante a intubação, é comum o paciente tossir e engasgar, promovendo o efeito de aerossol. Essas gotículas expelidas expõem os médicos a alto risco de contágio do novo coronavírus. A EPI, usada principalmente dentro de centros cirúrgicos e UTIs, pode ser reutilizada após higienização.

A ideia do novo equipamento de proteção foi trazida à Facens pela Santa Casa de Sorocaba. O hospital entrou em contato com o Centro Universitário em busca de auxílio para o desenvolvimento de um protótipo. Um modelo com melhor ergonomia foi desenvolvido pela equipe do Fab Lab Facens e aprovado por profissionais de saúde da Santa Casa de Sorocaba, ICESP (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) e Hospital Regional de Sorocaba.

"Desde que a COVID-19 começou a se espalhar pela Brasil, nossa equipe tem buscado incessantemente maneiras de contribuir com o setor de saúde e a sociedade. Nos sentimos muito animados quando a Santa Casa nos procurou para o desenvolvimento dessa caixa de intubação. Agora temos não uma, mas duas EPIs em produção", explica Paulo Roberto Freitas de Carvalho, reitor da Facens.

Além desta nova EPI, a Facens contribui também a produção e doação de escudos faciais, feitos em uma fazenda de impressoras 3D criada na instituição de ensino. Os dois projetos são supervisionados pelo coordenador do Fab Lab da FacensÂntoni Romitti. As iniciativas também têm colaboração da Dra. Karen Abrão, médica responsável pela área de Saúde e Tecnologia em Saúde do Centro Universitário, e do Diretor de Operações do IPFacens, Lester Faria.
Sobre a Facens
Centro Universitário nota máxima (5) do MEC, sendo uma das melhores instituições de ensino superior no Brasil. Tem foco na formação de profissionais cidadãos e 90% de empregabilidade nos últimos anos, oferece 14 cursos de graduação, sendo nove de Engenharia (Mecânica, Computação, Química, Elétrica, Mecatrônica, Civil, Alimentos, Produção e Agronômica), três de Tecnologia (Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Jogos Digitais, Banco de Dados e Gestão de TI) e um de Arquitetura e Urbanismo, além de opções de cursos de Pós-Graduação, MBAs e Especializações. Referência também em inovação, a Facens conta com mais de 50 laboratórios especializados, mais de 10 centros de inovação e diversas parcerias com empresas renomadas nacional e internacionalmente. http://www.facens.br/







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