Brasil tem taxa de testagem 29 vezes menor do que Alemanha
Comparada a Itália, EUA e Coreia do Sul, que vêm investindo na ampliação dos exames, a taxa chega a ser até 13 vezes menor
Os dados federais e estaduais indicam que o Brasil fez até agora entre 72 e 85 testes por 100 mil habitantes. Na Alemanha, essa taxa é de 2.497; na Itália, ela chega a 1.966; nos EUA, o índice é de 1.580; e na Coreia, de 1.141, segundo dados governamentais e do site Worldometers.
A escassez de testes e a falta de controle do governo brasileiro sobre o número de testados seguem sendo um problema mesmo após diversas declarações do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, indicando que daria prioridade ao tema. Logo em seu primeiro discurso, ele ressaltou a importância da ampliação dos exames. "Para conhecer a doença, a gente vai ter de fazer um programa de testes. Esse programa vai ter que envolver o SUS, a saúde suplementar, a iniciativa do empresariado", disse no dia 16.
Três dias após a posse de Teich, o ministério anunciou que ampliará para 46 milhões o número de kits de diagnóstico comprados, dos quais apenas 3,1 milhões estão previstos para serem entregues até quarta. Têm sido pouco discutidas, porém, as soluções para a dificuldade dos laboratórios públicos em processar rapidame
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