Indígenas fecham rodovias e protestam em Brasília contra PL sobre demarcação
O ato em São Paulo teve participação de cerca de 300 indígenas das comunidades Guarani do Vale do Ribeira, segundo o Centro de Trabalho Indigenista (CTI). Eles atearam fogo em galhos e outros materiais para fechar a pista e seguravam cartazes contra o Marco Temporal. "PL 490 é suicídio para indígenas", diz um cartaz compartilhado nas redes sociais.
A manifestação teve início por volta de 6h e o trânsito só foi liberado perto das 9:30, com mais de 15 km de congestionamento, segundo a Arteris, concessionária do trecho. A Polícia Rodoviária Federal acompanhou a manifestação.
Este é o terceiro dia com protestos indígenas em uma semana. Na sexta-feira passada, centenas de indígenas da etnia Guarani da Terra Jaraguá protestaram à Rodovia dos Bandeirantes. A manifestação aconteceu na zona noroeste de São Paulo. Quatro dias antes, houve confronto entre a Polícia Militar do Distrito Federal e indígenas que protestaram em frente à Câmara dos Deputados no dia em que a Casa analisava o projeto.
A Apib convou uma mobilização nacional de indígenas para esta quarta, 30, manifestando apoio ao Supremo Tribunal Federal contra o Marco Temporal. Os atos vão levantar ainda a bandeira contrária à "agenda anti-indígena" no Congresso.
O que é o PL 490/2007
O projeto retira do Palácio do Planalto a competência de definir a demarcação de terras indígenas e transfere para o Congresso. O texto do relator, deputado Arthur Maia (DEM-BA), estabelece um marco temporal para definir o que são as terras demarcadas como território indígena.
De acordo com a proposta, são consideradas terras indígenas aquelas áreas que, em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição, eram habitadas em caráter permanente por índios ou usadas para atividades produtivas e obrigatórias para a preservação dos recursos ambientais necessários à existência dos povos nativos.
Um estudo divulgado pelo Instituto Igarapé, em abril, mostrou os impactos negativos da mineração ilegal de ouro na Amazônia nas populações indígenas e na floresta. Segundo o levantamento, há 321 minas ilegais nos nove Estados da Bacia Amazônica brasileira. A estimativa é que hoje essa indústria renda US$ 28 bilhões ao ano.
Funss libera lista de contemplados em workshops de gastronomia Publicada em 19/11/2024 às 15:33 O Fundo Social de Solidariedade (Funss) divulga hoje (19), a lista com os nomes dos contemplados para cursos e workshops de capacitação em sua unidade. A pré-inscrição foi realizada pela internet, no dia 18 de novembro. O critério para a seleção e formação de turmas foi a ordem de envio do formulário Google. Confira a lista: Workshop de doces práticos e lucrativos Luciana Alves Borges Samara Renata Itamara Quaresma Gondim Mariza Duarte Laranja Patricia Bulisani Wurgler Buim Ana Paula Viotti Seixas L Adrielli Mantuani Rosalva Biliero Graziela Pistarini Helena Pereira Da Boa Ventura Elaine De Moraes Jaqueline Ferreira Barbosa Katia Cilene De Camargo Vanilda Nunes Dos Santos Daniele Cristina Do Prado Reis Rita Eli Zanin Miguel Sumaia Cristina Crecchi Barboza Sidney Vivian Mara Bulizani Lucato Rosângela Aparecida Longue Marques Maria Júlia De Morais Rizzieri Workshop de tortas Erika Harth Chu...
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