ERICSSON, HUAWEI, NOKIA E ZTE AVANÇAM EM TESTES DE SEGURANÇA DA GSMA

Empresas vão fornecer equipamentos para análise laboratorial por parte da 3GPP a fim de comprovarem o atendimento de requisitos de segurança
 GSMA anunciou hoje, 24, que os quatro maiores fabricantes de equipamentos de rede do planeta passaram na primeira fase de uma análise de segurança de seus produtos. Ericsson, Huawei, Nokia e ZTE tiveram seus processos de desenvolvimento e de gerenciamento do ciclo de vida aprovados pela entidade global que reúne operadoras celulares.
Todos passaram por vistoria de uma consultoria independente que atestou a conformidade com práticas estabelecidas pela 3GPP, entidade de padronização de tecnologias móveis.
A notícia coloca no mesmo patamar Huawei e ZTE, acusadas pelo governo de Donald Trump de práticas de violação da segurança dos dados dos americanos, que Ericsson e Nokia.
A análise da consultoria é a primeira etapa da certificação de segurança de equipamentos de redes criada conjuntamente por GSMA e 3GPP e batizada de NESAS.
A GSMA diz que todo e qualquer fornecedor pode aderir. Nenhuma empresa norte-americana se candidatou. Os quatro (dois europeus e dois chineses) foram os únicos, até o momento, a aderir à proposta de verificação das condições de segurança dos aparelhos.
Após avaliar o processo de desenvolvimento de produto e gestão do ciclo de vida, 3GPP e GSMA vão agora analisar dispositivos em laboratório. Para tanto, os fabricantes terão de enviar às entidades amostras de equipamentos. Serão feitas simulações de segurança e uma segunda análise para verificar se os produtos de fato respeitam as regras de desenvolvimento e ciclo de vida.
Segundo a GSMA, a adesão ao NESAS é uma iniciativa da indústria no caminho da transparência capaz de responder a questões de segurança nacional – como as alegadas pelo governo Trump – de modo a proteger tanto as operadoras, quanto seus clientes. Os resultados, no entanto, não serão divulgados pela GSMA. A entidade diz que os relatórios laboratoriais serão encaminhados às empresas, que decidirão se devem divulgá-los ou não.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog